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O Association #2
Author: Isaque Argolo | Creation Date: 2023-09-08 13:37:38
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FORAM-SE OS DIAS
Este artigo é dedicado em homenagem à memória do Sr. Eduard Schönecker.
Li, recentemente, em uma coluna demasiada forte sobre a ascensão da Europa Central em comparação às Ilhas Britânicas: Dny jsou pryč — Foram os dias. Essa coluna pertence a um autor tcheco. Em cada caractere datilografado, posso sentir a emoção na qual o autor transmite; quase como se estivesse com um sentimento preso, acorrentado de tantas disputas perdidas no passado, todavia que foram execradas com o passar dos anos. Caso essa coluna fora escrita em húngaro ou alemão, a perspectiva seria transmitida, porém não com idêntica sensação, a mesma precisão na qual o autor tcheco propagou suas visões depois dos históricos embates entre o campeão da Escócia, o Celtic F.C., e a equipe campeã da Tchecoslováquia e apontada como o melhor scratch continental, o A.C. Sparta.
Sim, os dias estavam contados para os britânicos. Os embates estavam paulatinamente mais disputados, acabara a soberba, acabaram-se os tempos em que o outro lado do Canal da Mancha passeava dentro das quatro linhas continentais, e o futebol da Europa Central, gradativamente mais evoluído, com cada traço meticulosamente planejado por seus mais astutos artesãos, equiparava-se aos seus antigos mestres. Seus principais jogadores, por instância, como o húngaro György Orth, o tcheco Karel "Káďa" Pešek e o austríaco Josef Blum, compaginavam — e assim dito pelas mais respaldadas autoridades — como futebolistas equivalentes ou superiores aos melhores britânicos. Nas margens do Danúbio, especialmente, existiam jardins que floresciam equipes futebolísticas das mais diversas personalidades; das mais diversas cores; dos mais diversos estilos. Nesses tais, jogavam os principais esquadrões, na seguintes localidades: Megyéri-út, Üllői-út e Hungária-út, em Budapeste; Žižkov e Letná, em Středočeský kraj; Döbling e Hütteldorf, em Viena.
Tais âmbitos floresceram esquadrões dos mais capacitados, ao ponto de rivalizarem com os principais poderios britânicos, e, em determinadas ocasiões, vencerem os embates.
ČESKOSLOVENSKO
Em viagens pós-guerra, caso tal adepto do esporte bretão fosse para Střední Čechy, por instância, lá haveria equipes como o S.K. Slavia e o A.C Sparta, rivais dos mais diferentes traços, porém exemplos do poderio de sua nação. Červenobílí, lecionados por John William Madden, possuíam um clássico estilo escocês, o short-passing. Por meio de suas combinações, de ranking em ranking, a vanguarda atingia a baliza adversária em estilo mais plástico. Železná Sparta, por sua vez, possuía um estilo demasiado diferente, um traço característico mais britânico, por meio de suas perseverança e velocidade. Não eram muito combinativos, todavia eram muito mais rápidos em suas ações, devido à determinação e energia aplicados em seus movimentos. Com poucos toques na bola, a vanguarda de Pilát alvejava o santuário contrário.
Por meio de cada trio interno, é sintético distinguir suas características. Janda-Pilát-Šroubek eram um trio rápido, energético, assertivo, infiltrador e arrematador em que os inside forwards estavam designados à adicionar dígitos ao placar, por meio das bolas lançadas pelos precisos passes de öreg Pilát. Em contrapartida, o trio Štapl-Vaník-Čapek era muito mais técnico, refinado, não tão veloz quanto seu trio compatriota, porém muito mais combinativo e elegante. Ainda assim, com um excepcional poder de arremate por cada um de seus membros. Por meio de Vaník, o refinado centre-forward, a linha ofensiva unificava-se precisamente.
MAGYARORSZÁG
Na bela capital de Budapeste, os estilos variavam-se em três pilares: Újpest, Ferencváros e MTK.
Começando pelo mais jovem, uma equipe que formara um sólido estilo, especialmente por conta de seu apto sistema defensivo, o Újpest. Esse foi um selecionado que, paulatinamente, cresceu durante o período pós-guerra. Não era um equipe de estilo refinado, não, todavia um equipe persistente, que transmitia, de um miríade de formas, determinação e vigor. De tal forma, conseguiram uma segunda colocação em 1920/21 e 1922/23. Como já mencionado em caracteres anteriores, essa equipe cedeu para a Hungria os full-backs Károly Fogl e József Fogl, irmãos tanto por sangue quanto por estilo de jogo.
O Ferencváros, no que lhe concerne, já não era a equipe de antes, a equipe dominante e que impressionava intercontinentalmente. Fradi passara por uma fase mais inconsistente, porém com um estilo bastante reference ao do A.C. Sparta: um estilo mais energético, determinado, veloz e envolvido com um futebol mais traçado ao kick and rush. Por meio de poucos toques na bola, a equipe chega à baliza adversária.
Por último, o MTK, de cores azul e branco, o principal esquadrão húngaro, além de uma das grandes representatividades em todo o continente, não apenas por seu futebol apresentado, mas, também, por conta de que seus futebolísticas de grande classe foram e plantaram sementes da escola escocesa por toda Europa. Seu estilo científico, por meio de passes curtos, de linha em linhas, rápidas combinações, refino técnico, sutileza e plasticidade eram suas principais características. Assim como o S.K. Slavia e o Wiener Amateur S.V., utilizavam das combinações como principal arma ofensiva. Os húngaros, ao contrário aos austríacos e tchecos, combinavam em uma velocidade demasiada superior. Essa era uma equipe considerada — e quase que unanimemente — como a equipe mais elegante de toda a Europa Continental.
ÖSTERREICH
Seguindo as águas do Danúbio, Viena começara a tornar-se um dos principais pontos do continente, por meio da fusão de escolas e de uma nova safra de artistas, safra essa que espantaria o mundo com um futebol refinado em alguns anos. Equipes como o S.K. Rapid, First Vienna e Wiener Amateur S.V. eram os principais nomes dos poucos anos após a Primeira Guerra Mundial. Lá, devido à grande influência de artistas húngaros, a escola escocesa foi implantada, criando, assim, discípulos mais assíduos de tal lecionação.
Dentre tais discípulos, o Wiener Amateur S.V., devido à forte influência dos irmãos Konrád, herdou a escola escocesa. Die Violetten Assim como Červenobílí e o MTK, o scratch era bastante combinativo, porém não tão rápido quanto os húngaros. Por meio de elevado senso tático e técnica refinada, de tal forma, seu estilo era demasiado notório. Com o decorrer das temporadas, o selecionado do húngaro Csámi Konrád conquistava, gradualmente, mais espaço entre as potências continentais.
O principal rival do selecionado violeta era o já tradicional e popular S.K. Rapid, de Hütteldorf, equipe que mandava suas partidas em Pfarrwiese. De cores idênticas às do húngaro Ferencváros, porém dominante em sua liga, o S.K Rapid manteve sua predominância em seu território. Levou-se tempo até que começasse a decair. Seu estilo era voltado para o fortíssimo maquinário goleador, especialmente por meio de Josef Uridil. visando o passe em profundidade, Richard Kuthan estava sempre atento para os avanços de Uridil.
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